06/09/2007

Anônimo

Quase posso ver seu olhar…
Mais na penumbra,

Te ocultas de mim
Tua Face.

Na silueta do teu corpo
Medito e declamo:

Seu nome é o poema
Que ainda não li.

Seus olhos são os espelhos
Que ainda não me vi.

Teus lábios têm o vinho
Que ainda não provei.

Teu corpo tem o calor
Que ainda senti.

E o castanho negro
Dos teus cabelos

Loiros avermelhado,
Lisos encaracolados,

Como os de um anjo,
Não me emaranhei.

Com as mãos que tu
Escreves tuas palavras

Insistes em dizer
Nas considerações finas...

ANÔNIMO.

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