Fecho os meus olhos,
Pois não te vejo e nem te sinto.
Entrego-me há existência insólita
De que você me ama
Mais em nossa cama jaz
Os momentos de paz e carinhos.
E nesse leito frívolo eu sozinho,
Os espinhos já não ferem
Mais do que sua falta,
Que há horas altas parece tão maior.
Fechos os meus olhos para não te ver,
Te sinto em meus sonhos.
Te copio e recrio todos os momentos
Do tempo que me amava.
Para que a olhos fechados
Possa estar ao seu lado
Na existência da doce ilusão...
De que você ainda me ama.