28/06/2007

Lagrimas de Sangue



Hoje não posso falar de amor...
Pois as lagrimas me sufocam,
Escondendo de mim seu valor
Se é que os tais já existiram.

Das lagrimas sim posso falar,
Pois tantas me são que as tomo por
Companheiras de esse meu bradar.

-Já me são tantas que as não posso sanar
[E nem quero.]

Essas que pela face se esvai,
Companheiras desse louco poeta,
Que as conta como contas de cristais,
Como lágrimas de sangue,

Ardendo e marcando cada segundo,
Cada letra e cada palavra
Como eterna e memorável lamúria,
Unindo-se-a tinta sobre o papel.

E perfurando o seio que dantes saíra,
Tornando a ser parte de mim,
Formando um vinculo
Entre homem e sentimento.

Que anseio ser duradoura
e as quero tão eternas quanto...
“Essas palavras”

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